Um estranho numa terra estranha

Logo que a decepção política de tendência neoburguesa/fascista invadiu os meios intelectuais de esquerda - infeliz non sense - sentia-se um medo terrível em toda a população e sobretudo naqueles que, um pouco mais astutos, se lançavam no mercado internacionalista à procura de fortuna fácil.
Esta dívida, no futuro, alastrara-se logo que uma vaga de imigrantes dos países orientais e africanos invadiam a Europa, fugindo das guerras desastrosas e inumanas que se faziam sentir, um pouco por toda a parte.
A divisão dos países de Leste, eles também submetidos às maiores crueldades, a ruptura dos grandes ideais marxistas-leninistas - a morte. por implosão da ideologia comunista, a vaga crescente de atentados, crimes e todo um conjunto de atitudes corrosivas e corruptas que nos faziam desacreditar que somos feitos de carne e osso e que tudo o resto não é materializado pelas nossas ambições austeras e desapropriadas.
Seremos sempre o alvo predilecto de falhas diplomáticas, de negociações falidas, de demagogias e pedagogias. Nunca para nos situarmos ao nível do Humano, mas sim de "la béte sauvage".
Falou-se ao longo de todas estas transições políticas de austeridade, política de apertar o cinto, política de meia-tigela. Exigiu-se em tempos, uma política transparente, uma política que sirva os interesses dos cidadãos, em vez de servir os velhos hábitos das pequenas elites conservadoras.

"La France?!" ... será sempre o ponto de interrogação das grandes mudanças políticas. A sua história revolucionária é demasiado rica para que deixe morrer a sua virtude de um país simbolicamente glorioso pelas suas saídas à rua, de protesto, de contestação.
Parecia não haver um presidente para esse grande império europeu, também ele inscrito na grande revolução cósmica do grande Jubileu que foi a passagem do milénio.
Portugal, na política internacional, colocou sempre a carroça à frente dos bois. Se existe uma tecnologia sofisticada, existe simultâneamente uma péssima gestão. Se existe material não modernizado, a gestão nunca pode ser considerada boa.
Encontraremos sempre uma resposta, uma desculpa nem que seja para sermos ... meros observadores.

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